Apresenta uma forma poligonal irregular e conserva ainda 2 torres distintas, que sobressaem do que resta dos panos de muralha que constituem o recinto murado do castelo.
A ocupação cristã não ocasionou a sua destruição total ou parcial, foi, porém, a perda de função que determinou a sua ruína (finais do século XV ou inícios do século XVI). As primeiras escavações arqueológicas realizadas no cerro do castelo revelaram uma sequência de níveis arqueológicos contendo testemunhos desde a Idade do Bronze até ao século XVI.
O local onde o castelo se encontra parece ter sido ainda ocupado, sucessiva e ininterruptamente por vários povos: os lusitanos que dele fizeram um castro; os romanos que nele tiveram um posto de vigia; os visigodos, que também o utilizaram como vigia; e os árabes que nele deixaram mais vestígios, sendo-lhes atribuída a edificação do castelo e a fundação da vila, bem como a reformulação das suas defesas.
Créditos das fotos: Município de Aljezur
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